sábado, 21 de julho de 2018

Lima - Peru

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**Relato de viagem postada com atraso**

Depois de tempos, voltei para cá novamente! 

Nesse meio tempo, aconteceram várias viagens maravilhosa entre América Latina e Europa, a última, para Grécia (sonho realizado com muito sucesso).

Mas de volta ao post, vou contar para vocês sobre minha viagem para o Peru (Lima, Cusco e Machu Picchu), que aconteceu em agosto/2017. Fui sozinha (como na maioria das vezes) e valeu muito a pena. Antes de escrever aqui, estava pensando sobre o que me levou a fazer essa viagem e, não achei motivos especiais, mas isso não diminuiu as expectativas que tinha para essa viagem (assim como todas as outras). Quando escolhi o destino e comecei a pesquisar o roteiro, fiquei muito animada com o país, a cultura e principalmente com a culinária, por outro lado, senti falta de informações e dicas mais atuais do país. A inda para Machu Picchu foi muito mais tranquila do que eu imaginava - blogs e afins davam a entender que seria uma viagem muito complicada e não foi.


Lima, a capital do país, é uma grande cidade, lembra muito o centro do Rio de Janeiro (um pouco mais mal conservada), na verdade. Há muito pedintes nas ruas, e isso me deu um pouco de medo de voltar para a hospedagem ao anoitecer, principalmente porque estava sozinha.

Mas aproveitei muito o dia lá! De Miraflores, peguei um trem para o centro da cidade e não tive dificuldades para me localizar, tudo muito bem explicado e não teve erros. A funcionária da hospedagem, gentilmente, meu emprestou seu cartão de passagem para que eu pudesse carregar  e isso ajuda muito na hora de pagar as passagens. Vale a pena.

Primeira parada foi o palácio da presidência do Peru que tem um lindo jardim e uma praça agradável para sentar e observar a volta. Porém, neste dia, estava cheio de polícia devido a uma organização de protesto. Muitos polícias e um clima de sinal de alerta. Fiquei mais esperta e fui visitar as igrejas históricas em volta e no mercado central que fica próximo.

O Mercado central me decepcionou um pouco, diferente do Uruguai, estava muito mal conservado e com produtos in natura  que, sinceramente, precisava da autorização da vigilância sanitária rs. As ruas eram bem mais sujas e muito cheias. De quebra, a organização para manifestação vingou e eu me vi num meio de um protesto com direito a tiros de borracha e gás lacrimogênio. Que dia!

Ainda assim, deu para aproveitar, a final, quem mora no Rio de Janeiro e convive com tiro, porrada e bomba, uma bala de borracha e um gás é "pinto' rs. Saindo da confusão (correndo), continuei minha exploração pelas tiendas de roupa e artesanato com uma parada para almoço, é claro! Gente, não é por nada não, mas que comida maravilhosa - por outro lado - falta um pouco de higiene na manipulação dos alimentos, percebi isso durantes todos os dias que passei lá e por diferentes lugares. Talvez seja cultural, sei lá.

Meu prato predileto foi Lomo Saltado, arroz, batatas fritas e carne cortadas em tiras com cebola roxa e pimentão e uns temperos que fazem querer comer de joelhos de tão bom. Acho que comi quase todos os dias, claro que provei outras coisas, mas esse prato, para mim é dos deuses.


Outro prato típico é o Pollo a la brasa, que lembra um pouco o nosso frango assado de padaria. Mas pelo que percebi, ele não é muito bem cozido ou eu não tive sorte, porque todos que comi estavam meio crus por dentro, mas com aparência de bem assado por fora. Vem acompanhado de batatas fritas e salada. Na verdade, a batata frita está na maioria dos pratos peruanos. 

Outro famoso por lá é  Ceviche, mas não tive coragem de comer, pois se tratando de peixe cru, tem que ser em um restaurante de boa procedência, leia-se, um lugar limpo. Fiquei com receio e não provei por lá. Mas conheci um peruano gente boa que quando veio nos visitar no Brasil preparou o autentico ceviche e estava uma delícia.

Saindo do agito do centro de Lima, voltei para Miraflores, onde eu fiquei hospedada durante minha passagem pela capital. Aliás, Miraflores é muito recomendado para se hospedar, é uma bairro mais afastado do grande agito por ser uma bairro residencial,  ótimo para caminhar, andar de bicicleta e ver o tempo passar, sem correrias. 


Eu fiquei hospedada no The Lighthouse Bed and Breakfast é uma casa e os donos tem um cachorrinho fofo e simpático. Os donos são muito prestativos, assim como todo o staff. O lugar é muito tranquilo, não espere festas e som alto. O café da manhã é servido com uma quantidade certa por pessoa, como por exemplo os ovos (frito/cozinho/mexido),  são apenas dois por hospedes. Apesar disso, é farto, pães, leite, café, frutas. Os chás e as bananas disponíveis na cozinha o dia inteiro. A geladeira também é compartilhada, então pode deixar uma lanche guardado sem problemas. No quesito limpeza, não tenho o que reclamar, a roupa de cama estava muito cheirosa e todos ambiente tem cheirava limpeza, apesar do cachorro, a casa não tinha pelos e nem cheio do pobre e simpático perrito.

A localização é perfeita, dá para ir caminhando até a orla de Miraflores onde fica localizado o famoso shopping a céus abertos, Lacomar . Que por sinal é um shopping que só tem lojas caras (ou eu que sou pobre rs), mas a vista compensa. Além de lojas há restaurantes, fast foods, sorveteira e tudo mais, além disto, em cima do shopping tem uma praça para os visitantes sentarem e aproveitarem a vista cinza. Bom, falando em "vista", não espere céu limpo no Peru, devido sua localização em área desértica, o  céu é bem cinza, é como se estivesse nublado. Interessante, não é? E é sempre assim.

No caminho para o shopping, você encontrará a Plaza del Amor lugar perfeito para sentar no gramado e aproveitar o fim da tarde. Pela orla, tem alguns quiosques para lanches simples o que é uma ótima pedida para quem sentar e comer algo rápido. 


Lá na orla, dá para ver o famoso restaurante da região La Rosa Nautica a  localização é ótima e o restaurante fica num pier então fazer uma refeição com vista para o mar torna a experiencia ainda mais prazerosa, além da ótima e autentica culinária peruana. O restaurante é disputado, então para não correr riscos de não encontrar mesa disponível, é interessante fazer uma reserva com antecedência por e-mail.




Saindo da orla, em uma boa caminha de 25 minutos, cheguei no sitio arqueológico HUACA PUCLLANA, um verdadeiro museu a céu aberto. É um complexo de ruínas, que chama atenção pela construção de uma piramide de 25 metros de altura. A visita Huaca Pucllana é uma verdadeira viagem ao tempo pré-Inca, aos monumentos construídos pelos povos Lima, que habitavam a região no século V.  Além disto, a construção fica dentro de uma área residencial, fiquei pensando o quanto de construções não deva existir debaixo daquelas casas. O museu também deve o cuidado de refazer toda a cidade inca e como viviam naquela época. A visita é guiada e os guias são atenciosos e te deixam a vontade para perguntas, fotos e afins. Além de conhecer a história dos Limas, a impor, é possível ter contato com os animais que habitam a região desde aqueles tempos, como os cachorros peruanos, llamas e alpacas.

Minha passagem por Lima foi assim, valeu muito a pena. Próxima parada: Cusco! 

sexta-feira, 26 de janeiro de 2018

Aregua - Paraguai

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Como falei no post anterior, chegamos no Paraguai para o feriado de Carnaval com o plano de visitar Assunção, Areguá (devido as ótimas recomendações em blog alheios) e Encarnación para ver as famosas Ruínas Jesuíticas em Trinidad.


Neste post, vou falar sobre Areguá, uma cidade acerca de uma hora e meia de Assunção (de ônibus) – a passagem de ônibus foi 2 mil guaranis.

Quando chegamos em Areguá, pensamos naquela famosa frase “enfeitar pavão”. Sim senhores.  Areguá não foi nada daquilo lindo e maravilhoso que li em blogs e fóruns de viagem.  Listei todos os pontos turísticos aclamados pelos viajantes e fui visitando cada um.
Começamos pela Playa Areguá, que nada mais que uma piscina ao lado esquerdo, uma área com barraquinhas de comida, e na frente, a vista para o Lago Ypacaraí que ficam uns barcos ancorados para fazer um curtíssimo trajeto até um certo ponto do rio e voltar. O valor deste passeio é de 25 mil guaranis.  Ah, para entregar na “praia” também paga, salvo engano, custou 2 mil guaranis.

Sob um calor de matar, seguimos para visitar o Castillo Carlota Palmerola e para nossa surpresa, estava fechado. Era domingo, teoricamente, os pontos turísticos deviam estar abertos. Foi a mesma coisa em Assunção, encontramos alguns pontos fechados em pleno sábado. Um Saco!
Com a cara nas portas, fomos ver a Estación Del Ferrocarril que também é considerado ponto turístico da região e, para surpresa, o que tinha para ver era um campo verde, com dois vagões velhos e malcuidados e uma estação de trens fechada e malconservada. Choque. As fotos dos viajantes davam a impressão de outro lugar, que não o que estávamos vendo.
Para quem vai de ônibus, tem que andar bem, visto que os lugares não são tão próximos. No nosso caso, visitamos em pleno verão e o calor estava INSUPORTÁVEL.
Depois da estação seguimos para a feira de artesanato, bem bacana, mas não tinha muitas variedades, basicamente, estatuas de barro de mais diversos modelos. Paramos, os amigos aproveitaram para comprar lembrancinhas e seguimos viagem.
Seguimos para visitar a Iglesia de Aregua que fica no alto da cidade e tem uma vista linda para para o Lago Ypacaraí. A iglesia estava fechada, mas aproveitamos a fachada, o jardim e a belíssima vista.
Já era quase duas da tarde e paramos para almoçar próximo a igreja, porque ninguém estava com coragem de descer a rua e ver as opções de restaurantes (até que tinha umas), então almoçamos num restaurante estilo pensão do outro lado da rua da igreja, que por sorte é na calçada do ponto de ônibus para voltar para Assunção.
Quando estávamos indo encontramos uma senhora simpática que deu um conselho de não voltar muito tarde, que no máximo até as 16:30 era para estarmos voltando. Isto porque, segundo ela, mais tarde os ônibus vão ficando vazio e risco de assalto aumenta.
Para concluir esse testamento, Areguá deixou a desejar. Os blogs alheios enfeitaram pavão legal e as fotos da cidade foram tiradas por expert da fotografia. Kkkkk. Dizer que eu não indico pode soar pesado, já que eu acho que cada pessoa deve ter sua própria experiência. Pode ser que o que eu não tenha gostado, você possa gostar etc.. Então eu digo que Areguá eu não visitaria novamente.